Esta delícia da doçaria tradicional, conhecida desde tempos imemoriais, ainda é feita, por regra, à moda antiga, mexida à mão e cozida nos fornos alimentados a lenha, tal como faziam no tempo dos nossos avós.
- Introduza os ovos inteiros e as gemas num alguidar.
- Acrescente 250 grama de açúcar e bata muito bem até obter um preparado branco e espumoso.
- Junte-lhe a farinha e bata até a massa ficar bem ligada e homogénea.
- Deite-a num tabuleiro de bordos altos bem untado e leve a forno brando para cozer.
- Entretanto, faça uma calda em ponto de espadana com o restante açúcar e 2 dl de água.
- Uma vez a massa cozida, vire-a sobre um guardanapo e deixe-a arrefecer.
- Corte-a depois em rectângulos de 5 cm de espessura, passe-os pela calda de açúcar e farinha e deixe-os secar sobre uma grade.
- VER BOLO DE ANANÁS À MODA DE S. MIGUEL
- VER BOLO DE MIRTILOS DA MATILDE
- VER BOLO DE ALFARROBA
- VER BOLO DE CENOURA
Segundo o método artesanal, a massa bate-se num aparelho movido à mão denominado “banco” (utensílio constituído por um alguidar dentro de um banco, ladeado por umas correias que batem a massa), devem utilizar-se ovos muito frescos e caseiros e a sua cozedura deve realizar-se no forno a lenha, numa apologia do que é tradicional é bom.
Depois da cozedura, são cobertas com a calda já referida e o resultado são doces maravilhas, que acompanhadas por um cálice de vinho do Porto, fazem as delícias de muitos.
Mas, não se iludam os que tencionam confeccionar esta iguaria, pois, para além de a tradição ser um dos segredos do sucesso, há quem afirme que as Cavacas são um doce fino que só as mulheres de Resende o sabem fazer.