Descrição
HORÁRIOS
Paço dos Duques de Bragança, Castelo de Guimarães e Igreja de S. Miguel:
Todos os dias das 10.00 h às 18.00 h
Última admissão: 17.30 h
Encerra nos seguintes feriados:
1 de Janeiro, Domingo de Páscoa, 1º de Maio e 25 de Dezembro.
PREÇOS DE INGRESSO
Paço dos Duques
Taxa normal: 5,00€
Torre de Menagem
Taxa normal: 1,50€
Entrada livre
Domingos e feriados - até às 14.00h*;
Crianças até aos 14 anos;
Membros da APOM/ICOM, mediante comprovação documental;
Membros da Academia Nacional de Belas-Artes, mediante comprovação documental;
Membros da Academia Portuguesa de História, mediante comprovação documental;
Membros da Academia Internacional da Cultura Portuguesa, mediante comprovação documental;
Investigadores, jornalistas e profissionais do turismo no desempenho das suas funções e devidamente identificados;
Professores e alunos de qualquer grau de ensino em visita de estudo, mediante marcação prévia (mín. 8 dias)*;
Mecenas institucionais;
Membros de Associações de Amigos dos Palácios;
Funcionários do IMC, I.P. e serviços dependentes do IMC, I.P.
* A entrada gratuita dos grupos é limitada e está sujeita a marcação prévia (mín. 8 dias) por e-mail, onde deverá constar a identificação da entidade requerente, número de pessoas, a data e hora aproximada da visita, assim como um contacto do responsável pela mesma. A autorização da Direcção do Paço dos Duques deverá ser impressa e apresentada na Bilheteira no próprio dia.
Desconto de 60%
Portadores de Cartão-jovem
Desconto de 50%
Pessoas com mais de 65 anos.
Portadores de deficiência.
Descontos Especiais
Bilhete de Família - 50% de desconto para os filhos menores (15 - 18) quando acompanhados por um dos pais
Grupos a partir de 100 pessoas, adquiridos com antecedência mínima (24h)
OUTRAS INFORMAÇÕES (ACESSOS, TURÍSTICA, ESTACIONAMENTO)
Coordenadas GPS: 41º26'47'' N; 08º17'28'' O
Acessos: Por Auto-estrada:
A3 (Porto), com saída em Famalicão ou Santo Tirso A7 até Guimarães (ver mapa).
A11
A28, A7
Outras Informações: nos postos de Turismo da Câmara Municipal de Guimarães, na Praça de Santiago tel. 253 518 750 ou Alameda tel. 253 412 420.
Estacionamento: na rua Conde D. Henrique e parque de estacionamento do Largo da Mumadona (estacionamento pago) e Campo de S. Mamede, excepto às sextas-feiras (estacionamento gratuito).
No século X, após ter enviuvado do Conde Hermenegildo (ou Mendo) Gonçalves, a Condessa Mumadona Dias assume o governo do Condado Portucalense e toma duas medidas de grande importância: funda, na parte baixa de Guimarães, o Mosteiro de Santa Maria (por volta do ano de 950) e, na parte alta, um castelo, o denominado Castelo de S. Mamede (entre os anos 950 e 957). A construção deste castelo foi necessária para defender o Mosteiro recém edificado e as populações que, entretanto, se foram fixando junto a estas duas construções. A construção deste Castelo foi igualmente, uma forma de afirmar o seu poder perante os demais senhores feudais. Um diploma que assinala a entrega do Castelo de S. Mamede ao Mosteiro de Guimarães, em 4 de dezembro de 968, é a primeira referência conhecida a esta fortificação.
A Condessa Mumadona Dias funda em Guimarães, no séc. X, duas construções de grande importância, pois vão estar na origem da Guimarães que conhecemos hoje: o Mosteiro de Santa Maria e o Castelo de S. Mamede, assim designado no Testamento de Mumadona.
Tal como o historiador Mário Jorge Barroca refere, o castelo desta época seria muito diferente daquele que conhecemos hoje, pois eram obras incipientes, os torreões eram raros e não se conheciam as torres de menagem, sendo muitas vezes necessário o recurso à remoção de terras para criar desníveis acentuados.
O Castelo foi objeto de inúmeras alterações tendo a sua configuração atual pouco a ver com a sua forma original. De facto, com o Conde D. Henrique são realizadas algumas reformas e, segundo Mário Barroca, existem vestígios que se supõem da época deste Conde. Mais tarde, nos séc. XIII/XIV, com D. Dinis foi construída a Torre de Menagem e ergueram-se os oito torreões que flanqueiam a muralha do castelo.
Outras reformas mais tardias foram levadas a cabo no reinado de D. João I sendo aqui definida a sua última forma.
Interessante é também o facto de o Castelo de Guimarães ser o primeiro castelo português a ter registos fotográficos que nos mostram a estrutura tal com se encontrava no séc. XIX. Estas fotografias são da autoria de Frederick William Flower, um comerciante inglês que viveu alguns anos no Porto, que foi o pioneiro na utilização da técnica fotográfica.
Depois de séculos de abandono e ruína, o Castelo foi objeto de um imperativo restauro, levado a cabo na década de 30 do século XX, pela DGEMN. O objetivo destas obras de beneficiação foi reabilitar o lugar mais emblemático da castelologia nacional.
O Castelo de Guimarães é Monumento Nacional desde 1910 e Maravilha de Portugal desde 2007.